Atualmente, uma das formas mais populares de reposição de testosterona são os géis tópicos, que requerem aplicações diárias e incorrem em risco de transferência de testosterona para parceiros e familiares. Um dos problemas com a reposição de testosterona é a meia-vida curta da testosterona. Uma formulação de ação prolongada é atraente para pacientes e médicos. Em 1972, os implantes (pellets) de testosterona foram aprovados nos EUA pelo FDA, mas não foram comercializados até 2008.
O uso de implantes de testosterona tem sido relatado desde 1938. Na literatura científica há muitos resultados de implantes similares ao aprovado pelo FDA e também do próprio produto. Os implantes de testosterona fornecem níveis estáveis de liberação por 3 a 6 meses. Estudos mais recentes relatam que o FDA recomendou que 3 a 6 pellets de 75 mg não são suficientes para a maioria dos homens e que 10 pellets (equivalente a 750 mg) produzem os níveis mais confiáveis. Os níveis pós-implantação são afetados pelo índice de massa corporal, ou seja, homens magros requerem menos, enquanto homens obesos ou com mais massa corporal podem exigir mais implantes. As taxas de infecção e extrusão em centros de alto volume são inferiores a 1% e a aceitação do procedimento pelo paciente é muito alta.
Atualmente a bio meds produz implantes de testosterona com elevado grau de pureza e com doses que variam de 75 mg a 300 mg.
