É um neuropeptídeo cíclico produzido principalmente no hipotálamo e desempenha um importante papel neuromodulador para outros sistemas de neurotransmissores, com impacto no comportamento, na resposta ao perigo, no estresse e nas interações sociais complexas, como a união de casais e o cuidado dos filhos. Esta revisão examina a literatura sobre a oxitocina como um hormônio cerebral. Foi focado na estrutura, distribuição, genética e sistema receptor da ocitocina, bem como na relação da ocitocina com outros neurotransmissores e seus impactos nos principais transtornos psiquiátricos. Os níveis de ocitocina têm sido correlacionados ao longo do tempo com doenças mentais, com inúmeros estudos enfocando a ocitocina e a fisiopatologia dos principais transtornos psiquiátricos, como autismo, esquizofrenia, transtornos de personalidade, humor e transtornos alimentares. Foi destacado o papel da ocitocina na melhora de sintomas como ansiedade, depressão e comportamento social, conforme sugere a literatura. Fatores de risco e causas de transtornos psiquiátricos variam de fatores genéticos a fatores ambientais e sociais. A ocitocina poderia impactar este último, estando ligada a outros sistemas de neurotransmissores responsáveis por integrar diferentes situações durante as fases de desenvolvimento dos indivíduos. Além disso, esses sistemas têm um papel importante em como o corpo responde a estressores ou se relaciona com outras pessoas, ajudando na criação de grupos de apoio social que podem acelerar a recuperação em muitas situações. A ocitocina tem potencial para se tornar um agente terapêutico chave para futuras estratégias de tratamento e prevenção dos principais transtornos psiquiátricos.